O Sentido da Vida
O sentido da vida é uma questão crucial da existência humana. "Do porquê viver, nasce o como viver”, ou seja, se entendermos a razão de estarmos vivos, iremos saber como usufruir cada fôlego da melhor maneira possível. É como se nos dessem um aparelho o qual nunca vimos antes, não soubéssemos como funciona nem a sua utilidade, até o momento em que lendo o manual, descobrimos quão precioso e útil ele é.
Na procura do manual da vida, o homem têm mergulhado em diversos mares existênciais. Os mais conhecidos são a ciência, a religião e a filosofia. Percorremos um incansável trajeto com o fim de alcançarmos o entendimento de si mesmo e do mundo no qual estamos inseridos. Alguns não têm paciência e logo forjam motivos que geram a sensação de encontro, de satisfação e “felicidade”. Um destes mecanismos de fuga são as riquezas. Os que buscam realização no acúmulo de bens fazem do dinheiro o seu deus, investem todo o seu coração, toda a sua alma, todo o seu entendimento e todas as suas forças na aquisição de materiais corruptíveis. Não é sábio centralizar nossa existência no acúmulo de riquezas. Salomão fez isto e chegou às seguintes conclusões:
- “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do céu”;
- “quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”;
- “... a fartura do rico não o deixa dormir”. (Ec. 2:1-11, 5:10, 12).
O Mestre Jesus ensinou: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lc. 12:15).
Ainda existe outra corrente de pensamento chamada hedonismo que defende o prazer como o fim último e universal da vida humana. Sigmund Freud, afirmou que “a razão da vida era aliviar nossas tensões”. Mas será que a vida se resume em fugir das dores, angústias e temores do universo? Acredito que aquele que vive em fuga não é livre para gozar sua existência, não pode apreciar a liberdade nem tirar lições da dor. Saulo de Tarso foi um homem que tinha privilégios e devido a estes, muitos prazeres. No entanto, aprendeu mais com a dor do que com a “boa vida” que possuía. Tornou-se Paulo, apóstolo de tribulações, perseverança, experiência e esperança (Rm. 5:3, 4).
A dor muitas vezes é um agente responsável por formar um caráter reto, resistente, ousado e ao mesmo tempo humilde. Em busca de sensações agradáveis, o hedonista acaba sendo escravo de si mesmo, dos próprios prazeres que engodam a alma. O sexo desenfreado, a pornografia, os narcóticos, a glutonaria, o álcool, o orgulho intelectual, a vaidade estética, acabam por se tornar a fonte de suas angústias, tormentos e desprazer. O hedonismo torna o homem irresponsável, covarde e mais vulnerável à morte. Viver à procura de sensações é fugir da realidade, é viver de ilusões e isto não é sábio (1ª Jo. 2:17). Um grande número de mortes no mundo é provocado pelo exagero de aventuras sensitivas como a velocidade, o delírio psicodélico e o sexo livre. Definitivamente, a busca de prazer não é o sentido da vida.
As pessoas mais vazias do mundo são aquelas que não têm nem buscam o sentido de ser, aquelas cuja filosofia é “deixe a vida me levar para onde ela quiser”.
Existe uma Pessoa que nos ajuda a encontrar o real sentido para nossas ações. Essa Pessoa é Jesus Cristo. Ele mesmo disse que é “o Caminho, a Verdade e a Vida”. Ele também disse que veio para dar vida abundante (Jo. 10:10). Para que você receba esta vida, precisa desprezar o passado de pecados e entrar pela porta estreita da salvação (Mt. 7:13, 14). Entre agora, convertendo-se de seus maus caminhos e entregando-se por inteiro a Jesus, Única e Suficiente Razão de viver. Faça isso, você vai entender e viver o sentido.
Pr. Alex Gadelha
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