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Mostrando postagens de setembro, 2011

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou

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      Um pássaro que vive muito tempo em uma gaiola, não consegue enxergar a porta aberta. E mesmo que passe por ela, tende a voltar, pois se acostumou a enxergar o mundo entre arames. Os gálatas podiam ser comparados a pássaros que ganharam a liberdade, mas que insistiam em voltar para a gaiola. Vamos entender um pouco o contexto dessa história: A Galácia era uma província romana situada na região da Ásia menor, onde o apóstolo Paulo fundou várias igrejas por volta dos anos 45-48 d.C. Cerca de 10 anos depois, alguns mestres judaizantes se infiltraram nas igrejas, conquistando o zelo dos irmãos e impondo a guarda da lei, especialmente a circuncisão como requisito para salvação. Estando informado da situação, Paulo escreveu repreendendo os gálatas e defendendo de forma irrefutável a salvação pela graça e a liberdade cristã. Em vários trechos da epístola explicou que “por obras da lei, ninguém será justificado” (Gl. 2:16; 3:11; 5:6; 6:15). Logo no início da carta, o apóstolo mos

Bartimeu

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Marcos 10:46-52 / Lucas 18:35-43                 Quando escuto ou leio o texto que narra a cura do cego no caminho de Jericó, sinto-me estimulado pelo seu exemplo de fé, vontade e decisão. Bartimeu era um homem que vivia à margem da sociedade, isso porque em seu tempo qualquer tipo de deficiência ou necessidade especial era interpretado como consequência dos próprios pecados ou das gerações precedentes (Jo. 9:2). Bartimeu possuía família, pois o nome de seu pai Timeu é mencionado, no entanto, vivia como mendigo. Talvez seus parentes não se importassem com ele. Os seus olhos derramavam lágrimas em resposta à humilhação e a solidão. Posso imaginar suas mãos estendidas, suas roupas moribundas, sua voz clamando pela sobrevivência. Bartimeu parecia ter motivos suficientes para viver em um fel de amargura, sem fé nem esperança.        No entanto, Bartimeu, como a maioria dos que não possuem o sentido da visão ocular, desenvolveu uma capacidade que poucos possuem: Ouvir. Seus ou

“Deixando as coisas de menino...”

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1ª Co. 13:11        O apóstolo Paulo, homem culto e inspirado, usou a metáfora do desenvolvimento biológico e psíquico para exortar aos crentes de Corinto sobre a necessidade de crescer espiritualmente. No capítulo três, considerou-os como crianças em Cristo, porque não tinham desenvolvido a salvação, mas estagnaram-se em práticas infantis: Eram ciumentos e contenciosos, usavam os dons como forma de autopromoção, lutavam por status, havia queixas, discussões sobre alimentos, irresponsabilidade moral, espírito vingativo, precipitação e egoísmo.           O capítulo 13 da mesma carta mostra o caminho da maturidade. De forma clara e objetiva Paulo definiu a importância e os frutos do amor : paciência, benignidade, confiança, humildade, bom senso, generosidade, mansidão, perdão, justiça, verdade, firmeza e eternidade. Amar como Jesus amou é o foco da maturidade cristã.           No verso 11, o apóstolo incita à reflexão através do amadurecimento natural que todos nó