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2011: O que quero trazer à memória

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Mais um ano e mais um balanço reflexivo sobre ações, sentimentos e experiências vividas ao longo de 365 dias. Há uns tempos aprendi que viver sem consciência deságua em rotina, monotonia e tédio. Cada pessoa então deveria escrever um diário, somente assim poderia ver-se melhor para enriquecer a relação com os outros e consigo mesmo. Ainda que a memória insista em rebuscar momentos traumáticos, podemos equilibrá-los com vivências que trouxeram alegria e crescimento interior. Em meio às intempéries de um ano que findou, “quero trazer à memória aquilo que me dá esperança”. Isso não significa ignorar dores, perdas ou decepções, mas vê-las como um conteúdo a ser aprendido, refletido e transformado em maturidade.             Quero trazer a memória os juízos que fizeram sobre mim. Julgar é atribuir ao outro a condição de culpado ou inocente a partir de uma lei aplicada às ações. O problema é que o princípio que rege nossos julgamentos geralmente está de acordo com o desejo de que os