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Mostrando postagens de janeiro, 2008

Até quando gritarei violência? (vídeo)

“Ai daquele que dá ao seu companheiro bebida misturada com drogas!”

O profeta Habacuque mostra sua perplexidade ao presenciar a multiplicação da maldade de seu tempo. O seu espírito indignou-se ao ver o predomínio da iniqüidade, opressão, destruição, violência, contendas, litígios e frouxidão da lei. Por que tudo isso? Por que Deus não age e pune os que fazem o mal? "Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?" Este mensageiro divino é um daqueles poucos homens a quem se pode atribuir a prática da 4ª bem aventurança. Aquela que chama de "bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt. 5:6). O desejo de ver a justiça prevalecer fez o profeta arrazoar com Deus à procura de respostas que abrandassem a sua inquietação. E o Senhor revelou que Sua justiça prevaleceria contra os que praticam o mal. Os cinco ais do juízo de Deus contra os caldeus são sentenças que servem como exemplo da ira de Deus sobre os que perpetram a violência (Hb. 2:6-17). Eles mostram o

Buscando o Caráter de Cristo

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O homem é “um ser de busca”. Isso significa que vive em uma contínua procura por algo ou alguém que preencha os recantos vazios da alma e que também sirva de motivação para a vida. Esse anseio que arde em nossos corações não é algo advindo apenas na fase adulta, pois desde a infância procuramos “nos espelhar” em alguém. Ainda meninos, aspiramos, conscientes ou não, por um modelo que imprima pensamentos, ações e valores que nos guiem a felicidade. Os primeiros exemplos encontramos na família. O fato de o contato com os pais ser o mais intenso, contribui para que se tornem os primeiros objetos de imitação e desejo: “Quando crescer, quero ser igual a meu pai”. Só que no decorrer do entrosamento social, expandimos o círculo das relações, e conseqüentemente, conhecemos pessoas e modelos novos: admiramos professores, achamos “legais” alguns amigos da rua e colegas de escola, nos inspiramos em alguns líderes, etc. Entretanto, durante o aprofundamento dos relacionamentos descobrimos que os her

A Tirania do Agora

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Este ritmo de vida em que estamos inseridos pode ser chamado perfeitamente de “Tirania do Agora”. A pressão e a velocidade das circunstâncias parecem nos governar de tal forma que nos forçam a tomar decisões sérias em um curto espaço de tempo. As informações são sucintas e rápidas, “o mundo em um minuto”. Os alimentos são instantâneos. ganham a alcunha de pré-cozidos, semi-prontos, enlatados, congelados, fast foods, etc. E o que dizer dos medicamentos? Alguns “devolvem” o sono em segundos, outros aceleram o desenvolvimento da musculatura, existem os que promentem eficácia no emagrecimento e já inventaram os que despertam a libido. Sem falar das fórmulas mágicas para ganhar dinheiro rápido, conquistar uma grande clientela de um dia para o outro, fazer fortuna em trinta dias. Parece que a tecnologia da velocidade facilita as coisas. Mas, na prática, os resultados são desastrosos: Não há tempo para refletirmos sobre as notícias; a aceleração dos processos de cozimento leva consigo os nut

Um Conceito Real de Si Mesmo

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Ter um conceito real de si mesmo é uma condição imprescindível na vida de quem deseja amadurecer. Se o nosso autoconceito é diferente da realidade, acabamos nos enganando, sentindo confusos e não enxergando os próprios defeitos. É como um doente que não sabe que está doente ou que não admite o fato, até sentir as dores. A Bíblia enfatiza a busca da consciência de si mesmo. A contínua repetição de termos como domínio-próprio, prudência, sensatez, bom-siso, juízo, sabedoria, longanimidade, moderação, temperança etc., refletem o propósito Divino de que o homem se conheça para ter domínio de si. “O teu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”, disse Deus a Caim. O autoconhecimento também é alvo de investigação de muitos pensadores da história. Tales de Mileto concluiu que “o homem que não perscruta a sua própria vida não merece viver”;  O filósofo Sócrates criou a máxima: “Conhece a ti mesmo”; Abelardo disse que “comete pecado o homem que age contrariamente à sua consciência, se

Teologia e Pastoreio

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Aprendi a pastorear, pastoreando. Confesso que desejei “internar-me” durante quatro ou cinco anos em um seminário teológico, pois na época um dos pré-requisitos para ter o ministério reconhecido era um diploma de teologia. Hoje, esse paradigma está sendo revisto por aqueles quem vêem a Igreja mais como Corpo do que como Instituição. Suscitam-se questionamentos como: Por que afastar do rebanho aqueles que desejam pastoreá-lo? Não é entre as ovelhas que se aprende a pastorear? Mais que teologia, o pastor precisa de habilidades que lhe permitam desenvolver relacionamentos significativos no aprisco. Entretanto, o fato de não ter cursado teologia não me permitiu ficar longe dela. E ai do pastor que não a considera, principalmente no contexto em que vivemos. Em um mundo de multi-informações, de novas descobertas e de profundos questionamentos, o conhecimento sistemático das Escrituras deve ser buscado por todos os ministros que querem dar respostas claras, dispor de idéias articuladas e argu

Uma Guerra Estúpida

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Igrejas que guerreiam entre si. Este problema incomoda a muitos cristãos sinceros que observam e procuram entender o espírito contencioso entre o povo de Deus. Não dá para esconder as evidentes guerras internas e os conflitos denominacionais. Existem embates que nem sempre são visíveis ou pessoais, mas que se refletem nos discursos, nas ações e nos relacionamentos. Um tipo de guerra fria, cujas armas são a indiferença, o boicote, a má vontade e a difamação. É bem verdade que quando pensamos em Igreja, imaginamos um grupo de pessoas reunidas a fim de estimular a fé uma das outras, compartilhar experiências e cultivar a reciprocidade. Pensamos em uma assembléia de adoradores, ajuntamento de crentes reunidos para estudar a Bíblia, louvar ao nome de Jesus, proclamar a salvação, desfrutar da comunhão e interceder uns pelos outros. Atribuímos a Igreja o propósito de criar e manter vínculos que visam fortalecer a fé de cada um de seus membros. Lindo, não é verdade? Mas, infelizmente, estamos

2007, Eu e Deus

O ano foi especial. Na minha retrospectiva, considerei-o melhor que outros. Mas, por que será que consideramos alguns anos mais produtivos? Acredito que a resposta está nas experiências vividas. E em 2007 novas situações foram acrescentadas ao currículo de minha vida. Como nos 29 que se desfizeram, neste conheci pessoas, superei desafios, aprendi com as vitórias, derrotas e empates. A diferença é que vivi experiências marcantes que mexeram com minha sensibilidade e despertaram empatia como em nenhum outro tempo. Empatia é outra palavra para compaixão. Compaixão é sentir a dor do outro em mim mesmo. Senti dores no hospital, na clínica psiquiátrica, no centro de recuperação para dependentes químicos e na penitenciária. Observando, ouvindo e conversando com vítimas da desigualdade social, dos próprios pecados e da maldade inata. Em todos, percebi o desejo de superar a dor, restaurar a saúde, gozar a liberdade. Nos hospitais presenciei a frieza de funcionários, enfermeiras e médicos. Raram

Lembre o Sacrifício

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Jerusalém, sexta-feira, três horas da tarde. Trevas cobrem o Gólgota – o “Lugar da Caveira”, onde eram crucificados os cidadãos não-romanos que cometiam crimes de pena capital. A crucificação era uma forma humilhante, vergonhosa e horrível de morte, pois o crucificado ficava nu, abandonado a céu aberto, sangrando suspiros de morte. O local era estratégico, ficava à entrada da cidade e qualquer transeunte poderia ver os corpos crucificados durante dias. Os romanos humilhavam os condenados com o propósito de inibir qualquer transtorno à paz romana. Desde o meio-dia três homens estão pendurados. Dois deles cometeram um grave crime e mereciam estar ali. O do meio foi condenado injustamente. Uma multidão está a observar o espetáculo: Alguns curiosos, outros vingativos e ainda outros esperançosos. Muitos que presenciavam aquele momento conheciam um dos crucificados. Foi Ele que com seu amor transformou suas vidas, com o seu toque os curou, com sua palavra libertou-os da opressão demoníaca,

Naum apresenta o Deus Vingador

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Meu primeiro contato com o livro do profeta Naum aconteceu quando ainda novo convertido, num período onde a chama nascente de minha fé estimulou-me a ler a Bíblia inteira, no ritmo de Gênesis a Apocalipse. Naum é um livro curto, de apenas três capítulos, mas que descreve Deus com uma veemência que me deixou estupefato. O profeta revelou um atributo divino que resistimos em não aceitar ou dificultamos compreender. Ele mostrou a vingança, a indignação, a ira e a fúria do Deus Vivo contra os inimigos de seu povo. A visão é uma sentença contra Nínive, capital da Assíria, uma nação que impunha temor pela maneira cruel com que tratava os vencidos de guerra (Na. 3:19). O Juiz que levaria a efeito é o próprio Senhor Deus, cujo caráter “zeloso e vingador” é explicitado nos primeiros versos: “o Senhor toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para com seus inimigos”. O Deus descrito por Naum é o mesmo Deus das oportunidades, tardio em irar-se, misericordioso e de grande clemê

Caçadores de Emoções

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Entre as multidões que seguiam Jesus, muitos estavam interessados no que Ele poderia fazer e não em Quem era. Alguns o apertavam porque estavam ansiosos para usufruir sua eficácia curadora ou testificar sinais espetaculares. Enxergavam nEle a possibilidade de se libertar de males físicos e de opressões demoníacas que tolhiam a alegria de viver. E Jesus, movido de compaixão, curava a todos (Mt. 4:24). Entretanto, após o episódio da primeira multiplicação dos pães e dos peixes, o Senhor lançou-lhes em rosto o motivo de o seguirem: “... vós me procurais não porque vistes sinais (messiânicos), mas porque comestes dos pães e vos fartastes” (Jo. 6:26). O imediatismo por satisfação fazia com que não percebessem a Pessoa e Missão do Mestre. No seu ministério de três anos e meio, os discursos de Jesus ficaram cada vez mais exigentes. Apelava aos que o seguiam para tomarem cada um a sua cruz, negarem a si mesmos, repartirem suas posses, comerem sua carne e beberem o seu sangue. O resultado: muit

Consumidos pelo Sucesso

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Ele chegou à igreja como um desconhecido. Vestia-se de maneira tão simples quanto falava. Desempregado, os pés era o meio de transporte mais utilizado, antes de ganhar uma bicicleta usada de sua mãe. Estava na fase final dos estudos, próximo de concluir o “segundo grau”. Foi ao culto várias vezes. Ouviu, ouviu e ouviu até que decidiu se tornar um crente. Muitos parabéns e abraços de congratulações pela decisão. No início estava dominado pelo primeiro amor: Não media distância nem hora. Estava no culto de oração, na escola bíblica, no sábado jovem e era um dos primeiros a chegar ao Domingo à noite. Envolvido na leitura Bíblica, aprendia e transmitia o pouco conhecimento aos amigos descrentes. Após os cultos saía com a turma para a lanchonete. Às vezes tinha com o que pagar, outras vezes os irmãos chegavam junto e bancavam sua conta. Era simpático e amigável. Humilde, mas sociável e dedicado na Obra. Alguém que fazia questão de servir. Mas um tempo depois a história mudou. Terminou o ens

O Deus das Oportunidades

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Deus é um Especialista em recomeços, Mestre em compaixão e Doutor em oportunidades. Isto não quer dizer que é conivente com o pecado, pois do seu amor não se separam o senso de justiça e a equidade, daí o princípio de que “para cada ação humana há uma reação divina, para cada semente um fruto”. O Deus das oportunidades é sensível ao arrependimento e atraído pela dor dos corações esfaqueados de contrição. Por mais que caíamos, por mais que sejamos omissos ou acomodados, quando nos arrependemos, o Pai dos pródigos continua acessível e disposto a dar novas roupas, sandálias, anéis e bezerros cevados. É o eterno tapeceiro à procura de corações cinzentos a fim de tricotar cores de vida. Ele é o Artesão de novas histórias e nos mostra que existe vida não somente após, mas também antes da morte. Jesus Cristo, a expressão exata do Oleiro Celestial, mostrou a habilidade divina de restaurar vasos de barro e de transformá-los em porcelana de primeira Mão. Olhe para o covarde Pedro, o assassino Pa

A Vida como uma Estrada

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Muitos poetas, pensadores e compositores gostam de descrever a vida como sendo uma estrada, um caminho com início, meio e fim. Certamente tiveram a experiência de viajar, talvez de ônibus, carro, navio ou de avião, e refletiram sobre a vida durante o percurso. Viajar é um convite à reflexão. Quando se está no volante de um carro, no guidão de uma moto ou no assento de um ônibus, os pensamentos fluem e geram edificantes momentos de introspecção. Pensamos sobre Deus, família, igreja, profissão, estudos e um leque de vivências que fazem parte da existência. Algo que a maioria das pessoas não percebe é que a estrada tem vida. Ela fala através de placas, que ora nos adverte, ora nos informe a proximidade do ponto de chegada. Em uma viagem podemos nos deparar com tragédias, acidentes com carros e corpos destruídos. Se o percurso for pelo interior sertanejo no inverno, somos agraciados com belas paisagens, lagoas, relva verde, animais no pasto, aves cortando os céus, flores à beira do acostam

O Sentido da Vida

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Qual o sentido da vida? O que estou fazendo neste mundo? Por que fui colocado nele? Quem me pôs aqui? Qual o propósito, a direção ou o rumo da minha existência? De onde vim? Quem sou? Para onde vou? Não sei quantos de vocês já pararam para refletir sobre este assunto, mas espero que este texto provoque uma reflexão sobre a maneira como têm governado sua vida. O sentido da vida é uma questão crucial da existência humana. "Do porquê viver, nasce o como viver”, ou seja, se entendermos a razão de estarmos vivos, iremos saber como usufruir cada fôlego da melhor maneira possível. É como se nos dessem um aparelho o qual nunca vimos antes, não soubéssemos como funciona nem a sua utilidade, até o momento em que lendo o manual, descobrimos quão precioso e útil ele é. Na procura do manual da vida, o homem têm mergulhado em diversos mares existênciais. Os mais conhecidos são a ciência, a religião e a filosofia. Percorremos um incansável trajeto com o fim de alcançarmos o entendimento de si m