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Mostrando postagens de 2012

Rupturas e Novas Perspectivas

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            Romper é abrir caminhos. Exige coragem, paciência, discernimento, perseverança. Esperar que o tempo abra fendas para que as barreiras desabem por si só pode resultar no efeito contrário, o de concretar ainda mais os muros existenciais que fixam as coisas como estão. É quando a força do hábito que beneficia com a necessária disciplina à vida escraviza pelo “conforto” de um miserável status quo. Pessoas se acostumam a coisas ruins. Por quê? Algumas são covardes, outras são desonestas e ainda existem as que não possuem perspectivas. Perspectiva é o olhar espichado para frente. Uma visão distante, mas alcançável. Capaz de mover os passos rumo a um caminho melhor. O melhor depende da visão de mundo. Para quem busca olhar conforme as lentes de Jesus, o melhor é a vontade de Deus, boa, perfeita, agradável (Rm. 12:1 e 2). Na carta escrita aos filipenses Paulo narra como rompeu com o seu passado para criar uma nova e excelente perspectiva: “... mas uma coisa faço, e

A Vida com Deus

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     “Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou” (Gn. 1:27). Crer no Criador ajuda a esclarecer as muitas questões existenciais da vida humana, inclusive aquelas que dizem respeito à nossa própria humanidade. A necessidade de entender a si mesmos suscita perguntas que impelem os homens a buscarem a origem, o sentido, a explicação da vida. Ora, acreditar que o homem é fruto de uma evolução bacteriana ou uma continuidade primata rebaixa-o à condição de um ser irracional, uma besta. No relato do Gênesis e em toda a Bíblia não encontramos o homem classificado como um animal, mas, pelo contrário, recebendo o poder de dominá-los, um ser singular em seus atributos. Somos comparados e servidos por anjos (Hb. 1:14); a coroa da Criação (Sl. 8:5); os últimos seres criados, os primeiros e únicos a terem consciência. O planeta e tudo o que nele há foi arquitetado para ser nossa Oikos (casa a ser administrada). O corpo, a alma e o espírito possibilitam-nos a criatividad

Sete astúcias para ser eleito no Brasil

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1º. É preciso dinheiro. Muito dinheiro. Se não tiver, vai ter que tomar “emprestado” com empresários, instituições ou políticos “experientes”, bons de “poupança”. Depois é só pagar com o suor público, senão com favores, terrenos, bens, medicina ou cargos comissionados. 2º. É preciso fazer promessas a grupos e pessoas de lugares específicos. “Uma mão lava a outra”. Para ter a rua pavimentada, uma praça bonita, campo de futebol no bairro, quem sabe um posto de saúde. E assim facilmente a obrigação se torna em favor. 3º. Acuse o adversário. Investigue o seu passado político ou até sua vida íntima. Compare discursos do passado com os do presente. E não esqueça que nesse jogo imagens valem mais do que palavras. 4º. Torne-se um ídolo. Marketing é a chave do sucesso! Contrate uma boa e grande empresa, distribua camisas, cartazes, carros, bandeiras, bolas coloridas. Alugue paredões de som e estruturas tecnológicas como canhões de luzes e helicópteros. Encomende paródias m

O Cuidado de Deus com o Trigo

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“Não! Replicou o Dono do Campo, para que, ao separar o joio,  não arranqueis também o trigo”. Mt. 13:29. Em todas as parábolas sobre o Reino dos Céus é possível notar o amor e a justiça de Deus em operação na vida do homem. Na narrativa do joio no campo de trigo não é diferente. A começar pela qualidade da semente lançada no campo, que é boa e por isso produz frutos de mesma natureza. O Criador tem amado ao homem desde o Éden, quando tomou a iniciativa de plantar o Jardim para sua habitação (Gn. 2:8). Além da luz, do firmamento e dos astros, da relva e dos animais, Deus soprou vida e concedeu liberdade. Ao escolher comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o ser criado a imagem e semelhança Divina trouxe a morte (Rm. 5:12), a multiplicação das dores, o suor, a rejeição. Mas Deus não o rejeitou para sempre, pois mesmo após a traição a misericórdia divina ecoou no chamado “onde estás?” e depois das consequências enunciadas, no cuidado em substituir a cinta d

A sabotagem do diabo no Campo de Deus

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"O inimigo, que o semeou, é o diabo". Mateus 13:39. Na parábola do joio no campo de trigo existe um conflito entre o Agricultor e o seu inimigo. Enquanto um ordena a semeadura da boa semente de trigo, o outro sorrateiramente lança a erva daninha na terra. Jesus explicou que Ele mesmo, o Filho do Homem, é o responsável por plantar os filhos do Reino no mundo, enquanto a difusão da semente maligna e invasora é obra do diabo. Esse conflito explícito na ilustração do Mestre representa uma guerra histórica, universal e invisível que acontece entre forças Divinas e potestades espirituais do mal. A sabotagem de Satanás contra os planos de Deus começou na dimensão celestial, quando seduziu parte dos anjos à rebelião (Jd. 6; 2ª Pd.2:4) e por isso foi lançado na terra. No jardim do Éden, assumiu a sagacidade da serpente e convenceu ao primeiro casal a comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal, distorcendo o mandamento do Criador e fomentando a ideia de se tornarem

A perversidade do joio

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"o joio são os filhos do maligno"  Mateus 13:39.        Enquanto o trigo foi semeado pelo Dono do Campo, o joio é uma sabotagem do inimigo. Os filhos do Reino produzem atitudes que são frutos da presença Divina em suas vidas, enquanto os filhos do maligno têm impregnado perversidade em suas almas. Cada um reproduz os frutos da semente que está em seu coração (I Jo. 3:7-9). O joio tem amargura e veneno, causa tonturas e náuseas. Foi originado de uma atitude covarde.      Ao brotar, o joio se entrelaça no trigo. Como numa ilusão de ótica se tornam idênticos quando observados à distância. Mas basta aproximar-se para notar a diferença, pois o joio não consegue sustentar a coerência, logo a constância de suas más ações o entrega. A sua máscara é transparente. Causa escândalos e pratica a iniquidade (v. 41).      Jesus chamou os fariseus de filhos do diabo, porque assim como em Satanás, existia dentro deles desejo homicida e mentira (Jo. 8:44). Ora, o teste de paterni

O ser trigo

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"...a boa semente são os filhos do reino".  Mt. 13:38       Essência, propriedade e qualidade são três palavras utilizadas para descrever ou explicar uma ideia, uma substância ou um valor impregnado a uma pessoa, objeto ou produto. A qualidade refere-se às expectativas sobre necessidades que são supridas ou não. Por isso, quando julgamos algo como de “boa qualidade” é porque que nos satisfez, conformou-se ou superou àquilo que esperávamos. Quanto maior criticidade ou conhecimento sobre o desejado, maiores as exigências. A resistência ao tempo (durabilidade), a saúde (os nutrientes), a quantidade (raridade/abundância), o conjunto (organização), a agilidade e precisão (destreza e função) são elementos importante nesse tipo de escolha. Propriedade é uma palavra para explicar aquilo que pertence a alguém ou a algo. As propriedades podem ser enfraquecidas, perdidas, adulteradas ou destruídas. Já a palavra essência descreve aquilo que é único, constante e imutável, que não po

Série: Falso ou Verdadeiro? Joio ou Trigo? - INTRODUÇÃO

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Os cuidados no julgar “Queres que vamos e arranquemos o joio?” Mt. 13:28. Campo de trigo (e de joio)       Uma das constantes advertências de Jesus diz respeito aos perigos do julgamento precipitado e desmedido. Com base em palavras isoladas do Mestre muitos até defendem uma postura extrema de não julgamento. Usam o “não julgueis para não serdes julgados” (Mt. 7:1) para justificarem certa tolerância ao pecado dos outros ou aos próprios, dependendo dos interesses do momento. O caso da mulher pega em flagrante adultério, aquela do “quem não tiver pecado que atire a primeira pedra”, é outra situação mal interpretada. O problema está em não considerar o contexto desses ensinos, pois se olharmos para o todo dos enunciados entenderemos facilmente que Jesus não está condenando o juízo nem muito menos ignorando o pecado.        O que o Mestre reprova nestas e em outras passagens é a desmedida do julgamento, o ato hipócrita. Ele explica que a dureza com que desqualificamos os

Um Caminho de Dores e de Milagres

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A psicologia oncológica explica que quando alguém sofre com o câncer, a família inteira adoece. A tentativa de não se envolver será sempre frustrada, pois há um consequente desgaste entre pais, filhos, parentes e amigos próximos. Do início ao fim, na cura ou na morte, adrenalina e tensão sugam forças internas e provocam conflitos externos. É um duro caminho que ensina muito sobre o ser humano, sobre si mesmo e sobre Deus. Uma primeira lição é a de que quando alguém está realmente preocupado com o sofrimento do outro, logo age movido de compaixão para suprir-lhe necessidades. É típico em situações de doenças crônicas ouvir e usar expressões do tipo: “se precisar de alguma coisa, pode contar comigo”; “estou orando por você”; “tudo vai ficar bem”. São palavras que podem servir tanto como consolo genuíno, como também de escape para omitir uma ajuda concreta. As ações revelam se o dito da boca é coerente com o que está no coração. Em um caminho de dores é possível visualizar a rep

Buscando a Santificação

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Vou pular o Carnaval

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Praça da Folia/Alexandria/RN           Ouvi muitas vezes essa expressão na infância, quando vivia na pequena e carnavalesca Alexandria. Nesse período, as tranquilas ruas ficavam povoadas pelos foliões. Os blocos sobre caminhões ou em caminhada chamavam a atenção com suas charangas e “abadás” coloridos. Carros velhos eram propositalmente depenados, ficavam sem portas e sem tetos, pichados com frases engraçadas e palavras de duplo sentido. Homens vestidos de mulheres, crianças com máscaras de papelão, daquelas compradas nas bancas da feira do Sábado. Havia tantos rostos, roupas e cabelos com o brilho da purpurina, como fantasmas de farinha de trigo. O Clube Arca oferecia a matinê, entrada com direito a picolé de graça e refrigerante de cereja. Dilúvio de alegria para uma criança do sertão. Muita “gente de fora”, das cidades circunvizinhas, “do sul” e até estrangeiros, como o primeiro que vi na vida, um americano alvo como a neve, enorme como um poste, com basqueteira nos pés e u

Liberdade com Cristo

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     Há quatorze anos a Igreja Batista Regular da Fé tem pregado no Conjunto Liberdade I a libertação que Cristo conquistou na cruz do Calvário. É fácil notar homens e mulheres prisioneiros de vícios, angústias, medo, mágoas e alienação religiosa, seja neste bairro ou no mundo. O motivo principal para continuarem escravos de outros e principalmente de si mesmos está na falta de conhecimento de Deus, o Libertador. E a fonte mais confiável para nos aproximar dEle é a Bíblia, a chave para abrir as algemas da ignorância espiritual.       A Palavra nos faz entender que a luz da glória do Evangelho de Cristo é capaz de iluminar a todos aqueles vivem no calabouço de suas almas, sufocados pela escuridão do príncipe deste mundo, Satanás. Enquanto ele rouba a alegria oferecendo prazeres transitórios do pecado, fazendo escravos do reino das trevas, Jesus oferece vida abundante, como um rio de águas limpas que flui de um coração de bem consigo, com o próximo e com Deus.        A liberd