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Mostrando postagens de 2008

A Humildade Fala à Razão sobre o Amor

Por meio do engano, a Razão destronou o Amor e tornou-se Dona do mundo. Mas certo dia, quando estava passeando pelos jardins da teoria e caminhando pelo pátio da experiência, a Razão observou ao horizonte uma velha senhora, ex-conselheira do seu reinado, que estava a se aproximar. Orgulhosa, ignorou-a. No entanto, a pequena se aproximou, olhou serenamente em seus olhos e com uma voz mansa disse: - Há muito quero falar-te. Que bom que a encontrei, pois preciso comunicar-lhe um pedido. Peço que me atendas. A Razão não era de dar ouvidos a conselhos de ninguém e não se importando com a ética nas palavras iniciou um discurso irônico e altivo: - O que desejas? Eu entendo todas as coisas, sou eu quem governa este mundo e sei por que me procuras: Estás doente e sabes que tenho a cura para todos os seus males!? E se é de recursos tecnológicos que precisas, criei e desenvolvi sistemas avançados, perfeitos e resistentes que irão fornecer conforto e todas as informações necessárias. Não

Em Memória de Arlan Carlos Gadelha

Em um dia 05 de Outubro perdi meu irmão. Há três anos ele partiu e deixou sua cadeira vazia na família. Ele se foi de forma inesperada e dolorosa, num gatilhar de um revólver. Lembro-me que estava na Igreja, ministrando o estudo no culto de oração, quando recebi a notícia de que teria sofrido um acidente e estava no hospital. Só que ao chegar lá logo confirmei a triste intuição de que havia morrido. Foi um choque. Alguém com quem convivi durante quase toda a minha vida acabara de dar o último suspiro aos trinta e três anos. Naquele momento passou pela minha cabeça o famoso filme gerado pela memória, resgatando as muitas experiências que compartilhamos juntos: Os anos de guerra e paz, de escassez e abundância, de tristezas e alegrias, de incredulidade e de fé. Sobrevivemos dois anos juntos em uma casa que evocava solidão. Superamos muitos desafios, até que encontramos nossas amadas e decidimos nos casar, ele uma semana antes do que eu. Tivemos naturalmente de nos separar. O casamen

Ensinar É a Arte Da Conquista: Uma Reflexão Sobre a Prática Pedagógica

A prática do ensino é um conjunto de ações envolvidas pelo desejo de conquista. É um jogo de vontades pessoais e coletivas, um confronto de forças entre o educador e o educando. Esse conflito não é físico ou particular, nem deve está relacionado ao alcance da supremacia de um sobre o outro. Mas, pelo contrário, ele é saudável à medida que as partes envolvidas têm como alvo o conhecimento e a realidade. O conhecimento porque é a partir dele que o homem se torna homem e habilita-se para a vida social. A realidade é um alvo porque quando se está consciente dela, livramo-nos do jugo dos maus intencionados que tentam dominar sob os estribos da ignorância e da ausência de senso crítico. Na dinâmica do ensino-aprendizagem existem resistências. De um lado está o educador, que tenta atrair a consideração do aluno e construir junto a ele uma mente pensante e autônoma. Do outro o educando, que em nome de si mesmo tenta ignorar a necessidade de um mediador ou de alguém que seja seu parceiro na con

Um País Sob a Ira de Deus

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“Deus se ira todos os dias”. Quero confessar alguns sentimentos que me ocorrem quando contemplo o caráter de Deus. Todas as vezes que examino as ações e os sentimentos divinos sinto uma profunda admiração para com a Sua Pessoa. De um lado admiro sua benevolência, paciência, compaixão e amor, por outro, fico reverente diante de sua santidade, sua justiça, sua ira, sua vingança. Também mexe comigo a tentativa de compreender a essência de Deus na triunidade, sua manifestação através do Filho e a contínua ação pelo Espírito Santo. Sinceramente, não é todas as vezes que consigo compreender a essência divina. Mas quando realizo pequenas descobertas, minha mente saltita como uma criança que é surpreendida com um presente do pai. Como conseqüência de algumas descobertas, outro sentimento que nasce em meu coração é o temor. Aquele respeito gerado devido a quem a pessoa é e não meramente ao que ela possui. A fidelidade e a excelência do Senhor seduzem a minha alma e lança o meu corpo ao chão, ao

O Absurdo Da Vida Sem Deus

A palavra “absurdo” é originária do latim, era utilizada para indicar uma música fora do tom ou sem harmonia. Os romanos foram os primeiros a usarem-na de forma figurada relacionando à falta de coerência de um enunciado. Na filosofia cotidiana usamos o termo quando pretendemos discordar ou rejeitar uma idéia, um fato ou até mesmo uma pessoa. Tal expressão trás a noção de algo contrário à razão, ilógico, incoerente, sem harmonia. E como seres racionais que fomos criados, para que possamos compreender uma idéia precisamos de uma explicação que preencha os critérios exigidos pelas leis do pensamento. Nesse sentido, se formos intelectualmente honestos iremos afirmar que a compreensão da vida sem Deus é um absurdo. Quando a pseudociência tenta explicar a origem do mundo, do homem e dos valores por meio de teorias que excluem a Deus, logo se torna carente da verdade e atrai um olhar desconfiado dos que zelam por ela. O fato é que para compreendermos a vida, os valores e a nós mesmos existe

Ouvindo as Mesmas Coisas, Reagindo da Mesma Maneira e Continuando a Mesma Pessoa

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As mensagens proclamadas nos templos da Igreja e entre as ruas da cidade falam as mesmas verdades, só que de formas diferentes. No conteúdo da pregação cristã está a obediência, o arrependimento, o perdão, a humildade, a pureza, a fé e tantos outros valores pautados na Pessoa de Jesus Cristo. Eles aparecem não só em forma de sermões, mas também por meio de louvores, peças teatrais e lieraturas, além do ensino nas escolas bíblicas e conversas informais. O fato é que estamos constantemente ouvindo ou falando sobre princípios divinos. Agora, se não obedecemos, uma coisa é certa, não é por falta de informações que o fazemos. Talvez em países não evangelizados o argumento do pecado por ignorância possa até ser usado, mas no nosso caso não. Certa vez parei para observar a postura da Igreja durante um momento de culto. Os cânticos mostravam profundidade em suas letras, irmãos participavam compartilhando experiências significativas, a mensagem clara, simples e prática. Mas enquanto todas estas

Meu Pai na Fé

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Nestes últimos dias estive revirando o meu baú de memórias e encontrei a minha história de conversão a Cristo. Logo na primeira página, minha lembrança fixou-se no primeiro contato que tive com um evangelista. Foi o pastor Plínio Kremer quem introduziu o Evangelho em minha família. Por alguns domingos bateu a porta de minha casa para discipular os novos convertidos do bairro, entre eles a minha irmã Kaliana, a primeira dos gadelhas a se converter. Lembro do pastor com sua bicicleta, camisa molhada de suor e rosto vermelho do sol. Seu exótico estereótipo gaúcho-alemão despertou-me a curiosidade. Mostrava uma paciência de Jó, perseverante, uma mansidão admirável, tão calmo que chegava a irritar um jovem impaciente como eu. Por várias vezes convidava-me para participar dos estudos, mas o meu orgulho e indiferença religiosa diziam sempre não ou às vezes ignorava-o. Lembro de uma tarde de Domingo, quando estava em frente a tv enquanto eles “debatiam” sobre temas bíblicos. De costas par

A Teologia da Espiritualidade Cristã

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Entre o Visível e o Invisível Quando pensamos em um tema como “a teologia da espiritualidade cristã”, tentamos pautar valores e formas na relação do espírito humano com Deus. Isso devido as múltiplas ofertas de “espiritualidade” que encontramos no mercado religioso, principalmente nas prateleiras evangélicas. De um lado, existe no caldeirão sincrético brasileiro um tipo de espiritualidade que podemos denominar corporativa: são mantras, velas, correntes e orações como meios de alcançar sucesso nos negócios ou criar uma atmosfera zen no ambiente profissional. Sem falar no misticismo das cartas, búzios e cristais, superstições voltadas principalmente para a área emocional. Do outro lado está a espiritualidade “gospel” , que mais se identifica com uma cultura de consumo do que com a ética derivada dos ensinos de Cristo. Tal cultura favorece os mercadores da religião, que lucram com um tipo de fé burra e impulsiva. Os produtos oferecidos vão desde liturgias de massa , até amuletos da

Quando Deus Pensou em Você

A Bíblia nos mostra que Deus é o Criador de todas as coisas, o Senhor do Universo e o Juiz de todos os homens. É Onipotente, Onisciente e Onipresente, adorado pelos anjos e cercado de Glória e Majestade desde a eternidade. Ele é o Único Ser Auto-Suficiente, não precisa de nada ou ninguém para existir. Independente do que pensemos a Seu respeito, se cremos ou não em Sua Pessoa, Deus continua sendo Deus e nada roubará ou suprimirá a Sua Excelência e Domínio. Ele é necessário, por isso todos os homens em todos os lugares concebem, de uma forma correta ou equivocada, a idéia de um Ser Supremo, a Quem atribuem tanto a ordem como até mesmo o caos no mundo. Sendo Deus tão Sublime e Magnificente, o que pretendia quando criou o homem? Quando permitiu que cada um de nós viesse à existência? Quando Deus pensou em você, pretendia criar um ser com quem pudesse estabelecer um profundo relacionamento e a quem abençoaria com uma vida eterna de perfeição e satisfação plena. Quando o Senhor criou o h

Não Tente Sozinho, Você Não Vai Conseguir

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Hebreus 10:19-25 Seguir a Cristo sem envolver-se com outras pessoas não faz sentido. O conteúdo dos Seus ensinos só pode ser aplicado em um ambiente coletivo. Observe que os dois principais mandamentos envolvem o amor a Deus e ao próximo (Lc. 10:27). Sendo assim, como praticar o amor ao próximo distante das pessoas? Impossível. Uma das exigências para ser um discípulo de Jesus é crucificar o EU em favor do NÓS. As vontades pessoais precisam ser renunciadas em favor do bem comum. É um princípio essencial da igreja. Aliás, a Igreja é uma Eclésia, ou seja, uma assembléia separada com o propósito de servir a Deus em união. Um membro sozinho não é uma igreja, mas parte dela. Não existe cristianismo sem relacionamentos. O próprio Mestre escolheu companheiros para as batalhas do seu ministério (Lc. 6:13, 8:1). Ele chamou e conviveu com os doze apóstolos por mais de três anos, 24h por dia. Comia, bebia, ensinava, confidenciava e ouvia-os, percorria distâncias, operava milagres, sofria e al

Vida Cristã Prática - Quem é suficiente?

1ª Coríntios 2:14-17 Aprendi que Deus capacita os incapazes. Aprendi que Ele deixa a cargo do homem o possível, mas o impossível Ele assume. Aprendi que a Palavra, o Espírito Santo e a Igreja nos habilitam ao caminho da integridade, santificação e crescimento espiritual. Por isso, cheguei a conclusão de que praticar os ensinamentos do Senhor é uma questão de decisão, de querer obedecer. No texto acima, Paulo dá graças a Deus pelo nosso triunfo em Cristo Jesus. Nele somos mais que vencedores (Rm. 8:37-39). Vencemos a morte, o Diabo e através da fé, o mundo (1ª Jo. 5:1-5). O apóstolo diz ainda que é por meio dos crentes que Cristo se revela à humanidade, “... por meio de nós, manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento”. O mundo conhece a Jesus através da fidelidade dos que proclamam e praticam os seus mandamentos. O cristão trás em si uma mensagem de vida e de morte. Vida, devido à certeza de salvação, a capacidade de amar e a paz com Deus. Vida abundante, transformada e

O Espírito Excelente de Daniel

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“Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino”. Dn. 6:3. Fico maravilhado todas as vezes que estudo a pessoa de Daniel. Enquanto meditava na sua biografia, chamou-me a atenção algumas expressões referentes ao seu caráter. Dentre elas duas se destacaram: - Os súditos do rei reconheceram nele um homem de “espírito excelente” (5:12). - Ele foi chamado pelo anjo Gabriel de “homem mui amado” (9:20-23). Daniel conquistou a admiração dos três reis babilônios para quem trabalhou, de toda a corte e do próprio império onde governou. Se isso não bastasse, ainda atraiu o coração do próprio Deus. Mas o que Daniel tinha que o fazia distinto? A expressão espírito excelente pode explicar. A palavra excelência deriva-se do latim exellentia, e refere-se a algo ou alguém de qualidade superior, de grandeza, elevação. Quais virtudes faziam de Daniel uma pessoa assim? 1. Inteligência

“Deixando as coisas de menino...”

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O apóstolo Paulo, homem inteligente e inspirado, usou a metáfora do desenvolvimento biológico e psíquico para exortar aos crentes de Corinto sobre a necessidade de crescerem espiritualmente. Logo no terceiro capítulo de sua primeira carta aos coríntios considerou-os crianças na fé, pois não tinham desenvolvido a salvação, estagnaram-se em práticas infantis. Eram ciumentos e contenciosos, usavam os dons como forma de auto-promoção, lutavam por posições, havia queixas, discussões sobre alimentos, irresponsabilidade moral, espírito vingativo, precipitação e egoísmo. No capítulo 13 da mesma carta, o apóstolo indica o caminho da maturidade. Em versos poéticos descreve tanto a importância como os frutos do amor. Na definição do amor cita uma lista virtudes: paciência, benignidade, confiança, humildade, bom senso, generosidade, mansidão, perdão, justiça, verdade, firmeza e eternidade. Amar como Jesus amou é o foco da maturidade cristã. Tomando o processo de amadurecimento natural, a transiçã

Crê e serás Salvo, Tu e a Tua Casa

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Quando penso em um testemunho vivo à família, lembro do carcereiro de Filipos. Foi ele o responsável por guardar Paulo e Silas quando estes foram presos por libertarem uma “jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores”. Enquanto o carcereiro cochilava, pôde ouvir as orações e louvores que os apóstolos cantavam por volta da meia noite. E os demais companheiros de prisão também os escutavam. Foi uma noite diferente, pareceu ser mais longa, mais alegre, mais esperançosa. À meia-noite aconteceu que a terra tremeu, abalaram-se os alicerces da prisão, as portas se abriram e soltaram-se as cadeias de todos. O guarda despertou em desespero ao ver os cárceres vazios. Logo puxou a sua espada e quis suicidar-se. Quis antecipar aquilo que os seus superiores iriam fazer. A morte o esperava. Mas naquele momento a graça de Jesus o alcançou e através de Paulo, concedeu a luz àquele aflito. Trêmulo e prostrado diante dos apóstolos. ele fez uma pe

Se Cair Não Desista

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A idéia de um super-homem santo não é coerente com a espiritualidade ensinada por Cristo. Fico assombrado com os “profetas” da mídia quando os vejo determinando a hora, o tipo e o lugar da bênção. Vestidos com a máscara da consagração, ousam impor o seu querer sobre a vontade de Deus. Não aceitam problemas e logo “decretam a vitória” por meio de um jargão mágico pronunciado com convicção. Usam versículos fora do contexto para estribar suas heresias e mostrar aos fiéis que Deus os pôs “por cabeça e não por cauda”, para está “em cima e não debaixo”. O problema é que quando tais “profetas” caem, quando não conseguem tomar posse daquilo que afirmam ser deles, inventam desculpas ridículas ou distorcem o que tinham dito. Por transmitir a imagem de impecáveis, levam à decepção muitas pessoas sinceras que imprudentemente se espelharam neles. A prepotência nunca foi um caminho para se aproximar de Deus. Se olharmos para grandes homens de Deus, iremos perceber que eram pessoas simples, sujeitas

Oração de um Incomodado

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Senhor, estou inquieto. Meu coração angustiado ante o descaso ao teu Nome. Sinto-me aflito por ver o culto transformado em show e o senso de verdade substituído pelo emocionalismo. Estão afirmando o que o Senhor não disse. Prometem o que não prometeste. Exigem a obediência a mandamentos que não são teus. Utilizam-se da Tua Glória para promoverem a si mesmos. A honra está nos lábios, o coração está distante. Sei que a tua glória não repartes com ninguém. Mesmo que sinta tentado, quero fugir dos holofotes e aplausos, porque sei que dons e habilidades foram dados para te exaltar e não para alimentar nossa vaidade. Como João Batista e tantos outros servos teus, quero que cresças e eu diminua. Quero ser discreto e não dependente de elogios. Quero esconder-me por trás da cruz, de maneira que percebam apenas o Crucificado. Ó Senhor! Perdoa-nos, pois o ajuntamento solene carece de reverência, se esvai o perfume da adoração e uma fragrância humanista está impregnada na poesia. Estão vindo ao te

Jesus, o Pão da Vida

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João 6; Mt. 14:13-21; Mc. 6:30-44; Lc. 9:10-17 Eu Sou o Pão da Vida. Era comum na linguagem do Senhor, a utilização de metáforas para explicar verdades espirituais. Pão era referência de alimento, sustento, vida. Quando afirmou ser o Pão da Vida, reconheceu ser o sustento dos homens, aquilo que precisavam para viverem eternamente. Naquela ocasião, Jesus estava próximo do mar da Galiléia, onde uma grande multidão o seguia tomada por diversas motivações. Alguns estavam ali por causa dos milagres: “Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos” (Jo. 6:2). “Que sinais fazes para que o vejamos e creiamos em ti?” (Jo. 6:30). Fascinados com o sobrenatural precisavam do “ver para crer”, por isso se tornavam vítimas frágeis de lobos em pele de ovelha. Ao contrário destes, o propósito de Jesus não era atrair popularidade. Por muitas vezes se isolou quando percebeu que as multidões eufóricas ignoravam sua missão. Ele curava as pessoas não somente p

Os Inimigos e os Amigos da Cruz

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A cruz é um dos símbolos mais conhecidos do mundo. Antes, o seu significado estava restrito a cultura romana e trazia o sentido de humilhação para os criminosos que cometiam graves delitos. Para os judeus, a morte de forma trágica era entendida como um castigo ou maldição divina. Assim, quando um judeu era crucificado, era porque sobre ele existia uma maldição. E de fato, ao morrer na cruz do Calvário, Cristo se fez maldição. Não porque praticou algo digno de morte, mas porque tomou os nossos pecados. Como escreveu Isaías, “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” Is. 53:5. Também apóstolo Paulo afirmou que “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” (Gálatas 3:13). Cristo se fez maldição porque Deus fez "cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6). Ele carregou “em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados