Deus

Deus não é uma idéia ou um conceito, mas uma Pessoa. É assim como decidiu se revelar, assumindo a semelhança humana. Deus expressa sentimentos quando ira-se contra o pecado, alegra-se com os humildes e chora devido à incredulidade e o sofrimento. Ele também evidencia a capacidade de pensar. Sua Sabedoria é notória em toda a História revelada na Bíblia e existem questões do Seu Pensamento que ultrapassam a nossa mente finita. Em certos casos alguns tentam negá-lo, mas precipitam-se na sua finitude. O fato de não compreender uma Pessoa por completo, não é motivo para afirmar que ela não exista. Deus também escolhe. Isso significa que Ele tem vontade e liberdade para dizer sim ou não, ir adiante ou parar. As decisões do Criador não são arbitrárias ou sem critérios de Justiça. Ele é a Justiça em Pessoa, é perfeito em todos os seus caminhos. A plenitude do conhecimento de Deus é insondável, inescrutável. O pouco que conhecemos do Criador nos maravilha e às vezes nos confunde, mas é suficiente para exigir uma decisão de apreciação ou rejeição de sua Pessoa e Vontade.

Deus escolheu vir no Homem Jesus Cristo para revelar e ensinar a sua essência: o amor. O amor vivido em Jesus não se identifica com a inconstância dos sentimentos humanos, pelo contrário, é algo consistente, perseverante e íntegro. O amor de Deus é a síntese de todos os Seus atributos. Isso quer dizer que a afirmação bíblica de que Deus é amor, explica que tanto age com misericórdia, paciência e bondade como também com zelo, sabedoria e justiça. Deus salva o homem porque ama. Deus condena o homem porque ama. O amor não é injusto, mas alegra-se com a execução da justiça nos que crêem e nos que escolheram não crer.

Em Jesus, Deus decidiu se aproximar como nunca antes. Nascendo, crescendo, alimentando-se, trabalhando, dormindo, olhando nos olhos, tocando, relacionando-se com pais, irmãos e parentes, homens, mulheres e crianças, políticos e religiosos, pobres e abastados, assassinos, prostitutas, ladrões, bêbados, doentes, endemoniados, mentirosos e honestos, preguiçosos e trabalhadores, orgulhosos e humildes. Amou a todos. Exortando-os ao arrependimento, repreendendo certas atitudes, corrigindo falsas idéias, curando o corpo e a alma, perdoando pecados, ensinando a esperança, sofrendo vicariamente, morrendo de forma humilhante e ressuscitando em glória. Deus em Cristo contraria o senso de autojustificação, aquela idéia de conquistar a redenção através do poder do braço ou da articulação da inteligência. A religião como sistema de regras e crenças alicerçadas em tradições humanas tenta sutilmente deixá-lO do lado de fora do Trono da Vida, coroando a criatura ao invés do Criador. Mas a graça de Deus superabunda sobre a ignorância humana e proporciona a salvação pela fé no amor da cruz. O sacrifício do calvário outorgou o meio de salvação como sendo através de Jesus, o Deus amoroso encarnado. Para receber o dom da vida eterna basta apenas reconhecer-se necessitado do favor divino para o perdão dos pecados. O Favor Divino é Jesus.

Jesus não quer apenas salvá-lo, também quer amá-lo em um relacionamento invisível, mas real. Fazendo-lhe o bem, transformando sua maneira de sentir, pensar e agir. Ampliando sua visão do mundo e das pessoas através de ensinamentos preciosos, repletos de sabedoria e felicidade. Preparando-te para a batalha diária entre Reinos invisíveis, o das trevas e o da Luz. Cuidando das circunstâncias que circundam seu respirar. Talvez Ele não as mude, talvez seja você quem experimente uma ação transformadora na maneira como vê o mundo. A morte, doenças, tragédias, bens materiais, dinheiro, éticas e estéticas são entendidos com os olhos da fé.

A fé é a convicção do invisível e a certeza da esperança gerada pela compreensão da Palavra de Deus revelada na Bíblia. Crendo, você conhece a Deus, supera a deficiência da descrença e torna-se um ser potencialmente amoroso. Ora, o amor é o vínculo da perfeição.

Pr. Alex Gadelha

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Não Tente Sozinho, Você Não Vai Conseguir

O Homem Natural, o Espiritual e o Carnal

Os Inimigos e os Amigos da Cruz