O QUE FUNDAMENTA MEU VOTO


1º. Princípios bíblicos. As verdades inspiradas por Deus têm sido as lentes com as quais busco tomar decisões e enxergar o mundo. O Evangelho de Jesus Cristo é maior do que qualquer ideologia gestada pelo homem.

2º. A consciência de que nenhum político me representa como pessoa. Esse entendimento protege de paixões partidárias capazes de elevar homens corruptíveis à posição de ídolos e impede de considerar divergentes como inimigos. Entregar sua total confiança a um pecador, seja ele quem for, nunca será um gesto de sabedoria (Jr. 17:5). A minha opção sempre será no “menos pior”. E independente de quem vença, esse terá minhas orações para que faça um bom governo, mas nunca será digno de minha adoração.

3º. O critério da competência. Não é preciso ser “cristão” para ter o meu voto, mas é necessário mostrar um mínimo de competência. Ser parente, conterrâneo, membro de igreja ou colega de profissão não são critérios fundamentais. Entendo que política se faz com a razão, não com o coração. Quem governa, deve governar para todos.

4º. A liberdade de consciência. As pessoas são livres para pensarem e viverem como quiserem, desde que a vida e a liberdade dos outros sejam preservadas. Religiosos, professores, empresários ou políticos não devem usar espaços públicos ou posição de autoridade para constranger fiéis, alunos, empregados ou comissionados a abraçarem seus partidos e ideologias. Nas relações pessoais deve haver abertura para o convencimento, mas com honestidade e respeito ao direito de escolha.

5º. Liberdade de expressão. Discursos que propõem controlar a mídia são perigosos, porque podem ser ampliados e transformarem-se em leis que invadam nossas vidas privadas. Importa repreender qualquer um que se comporte como juiz do que pode ser dito ou publicado. A nossa constituição oferece a opção à pessoa que sentir-se ofendida de acionar a lei que pune os crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria).

6º. O valor da vida no ventre materno. Práticas abortivas ferem o sexto mandamento: “não assassinarás”. O pequeno ser inocente e indefeso que habita temporariamente o ventre de uma mulher foi concebido como imagem e semelhança de Deus e por isso merece ter a sua vida preservada.

7º. A tragédia produzida pelas drogas. Não vejo a liberalização da maconha como solução para o tráfico e a dependência química. A abertura para o consumo de mais uma droga apenas ampliará as mazelas sociais já provocadas pelo álcool e o fumo. Em meu ministério pastoral acompanhei pessoas que perderam empregos, bens, família, liberdade e até a vida por causa deste vício.

8º. A defesa da família perpetuante. Creio que Deus criou apenas dois sexos biológicos: homem e mulher. A união entre eles garante a preservação da espécie humana. A vida sexual é bênção para ser vivida na maturidade e dentro de uma aliança heterossexual, indissolúvel e monogâmica. O nosso corpo é dádiva do Criador para ser cuidado e santificado.

9º. A preservação da língua portuguesa. A língua é viva, isto é, orgânica e natural. A tentativa de impor a linguagem neutra não condiz com a liberdade de expressão e de fala. Entendo que a norma padrão da língua portuguesa tem sido suficiente para o fortalecimento da unidade cultural e da identidade do povo brasileiro, além de produzir obras literárias extraordinárias.

10º. Laicidade do Estado. O Estado não deve afirmar nem sustentar uma religião oficial, mas garantir a liberdade de crença e de descrença dos seus cidadãos. Os que anseiam calar a expressão religiosa ou se intrometerem em suas confissões doutrinárias, violam um direito constitucional e ascendem a ira dos crentes.

11º. Políticas assistencialistas. Prática histórica que ao invés de trabalhar para eliminar as causas da pobreza, alicia eleitoralmente pessoas carentes. Compreendo que o Estado deva suprir temporariamente necessidades essenciais, enquanto se busca a independência pelo trabalho. Não é sábio trocar sua primogenitura de valores por lentilhas sociais. 

12º. O direito à propriedade privada. Ninguém tem o direito de invadir e se apossar de propriedades alheias, sejam compradas ou herdadas. É o estado quem deve agir legitimamente para garantir a distribuição justa do espaço agrário e urbano.

13º. Apreciação a regimes totalitários. Existem governos no mundo que sustentam um estado policialesco que oprime seus cidadãos determinando o que pode ser pensado, dito ou realizado. Nenhum candidato que aprecie líderes e países que alimentam tais regimes merece voto.

14º. A politização da justiça. Não é preciso ser “doutor” para notar a perseguição a um espectro da política brasileira. Há interferência no poder executivo por parte de juízes suspeitos, que possuem vínculo subjetivo com uma das partes, o que tem comprometido a imparcialidade dos processos.

15º. Narrativas de estigmatização. Ofensas como “fascistas”, “machistas”, “racistas”, “homofóbicos”, “misóginos”, “intolerantes” são repetidamente vociferadas contra pessoas comuns que simplesmente não erguem as mesmas bandeiras ideológicas.

16º. Ideologia marxista. A lei de Deus e a proposta do Evangelho não são compatíveis com os ideais marxistas que estruturam o pensamento dos chamados “partidos de esquerda”. O materialismo histórico-dialético não considera a intervenção Divina e sua revelação aos homens, antes promove idolatria ao Estado e considera a economia como fundamento da ética. Em países onde essa ideologia foi implantada, a fé cristã foi limitada, perseguida e até eliminada.

Estas são algumas das MINHAS razões. A escolha é livre, seu voto deve ser entregue a quem você quiser, de acordo os princípios que governam sua vida.

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