Em Memória de Arlan Carlos Gadelha
Em um dia 05 de Outubro perdi meu irmão. Há três anos ele partiu e deixou sua cadeira vazia na família. Ele se foi de forma inesperada e dolorosa, num gatilhar de um revólver. Lembro-me que estava na Igreja, ministrando o estudo no culto de oração, quando recebi a notícia de que teria sofrido um acidente e estava no hospital. Só que ao chegar lá logo confirmei a triste intuição de que havia morrido. Foi um choque. Alguém com quem convivi durante quase toda a minha vida acabara de dar o último suspiro aos trinta e três anos. Naquele momento passou pela minha cabeça o famoso filme gerado pela memória, resgatando as muitas experiências que compartilhamos juntos: Os anos de guerra e paz, de escassez e abundância, de tristezas e alegrias, de incredulidade e de fé. Sobrevivemos dois anos juntos em uma casa que evocava solidão. Superamos muitos desafios, até que encontramos nossas amadas e decidimos nos casar, ele uma semana antes do que eu. Tivemos naturalmente de nos separar. O casamen