Meu Pai na Fé
Nestes últimos dias estive revirando o meu baú de memórias e encontrei a minha história de conversão a Cristo. Logo na primeira página, minha lembrança fixou-se no primeiro contato que tive com um evangelista. Foi o pastor Plínio Kremer quem introduziu o Evangelho em minha família. Por alguns domingos bateu a porta de minha casa para discipular os novos convertidos do bairro, entre eles a minha irmã Kaliana, a primeira dos gadelhas a se converter. Lembro do pastor com sua bicicleta, camisa molhada de suor e rosto vermelho do sol. Seu exótico estereótipo gaúcho-alemão despertou-me a curiosidade. Mostrava uma paciência de Jó, perseverante, uma mansidão admirável, tão calmo que chegava a irritar um jovem impaciente como eu. Por várias vezes convidava-me para participar dos estudos, mas o meu orgulho e indiferença religiosa diziam sempre não ou às vezes ignorava-o. Lembro de uma tarde de Domingo, quando estava em frente a tv enquanto eles “debatiam” sobre temas bíblicos. De costas par